Regresso das celebrações: "Prefiro uma pegada segura do que uma derrapagem dolorosa", afirma o Arcebispo de Évora
Antes deste encontro, em declarações à Rádio Observador esta manhã, o Arcebispo de Évora sublinhou que a Igreja Católica tem de ouvir a opinião dos especialistas em saúde pública, mas aponta também algumas das medidas que podem vir a ser utilizadas. "Não é fácil dizer quem entra e quem não entra na Igreja", referiu, dando o exemplo, "na celebração da Missa dominical poderemos dizer que quem vai ao sábado não vai ao domingo".
"Temos que manter a distância entre as pessoas. Teremos, porventura, que usar máscara. São possibilidades que vamos percebendo que podem ser realidade", disse, acrescentado que "há questões muito concretas que têm que ser, de facto, discernidas e acompanhadas nas localidades em que os Párocos vão precisar de orientações muito objectivas".
D. Francisco Senra Coelho lembra que tal como foi a Igreja Católica a decidir fechar os espaços religiosos, vai ser a Igreja a decidir quando os vai reabrir. Mas garante, desde já, que nas celebrações do 13 de Maio, a Eucaristia será celebrada sem fiéis.
À saída da reunião com o Cardeal-Patriarca, António Costa sublinha o "exemplo que a Igreja Católica tem dado"
Entretanto, já em declarações aos jornalistas, citadas pelo jornal "Observador", à saída de uma reunião com o Cardeal-Patriarca, no Seminário dos Olivais, questionado sobre questões da actualidade, o Primeiro-Ministro, António Costa deixou uma sugestão: “Não é momento de divisões, é momento de nos mantermos unidos e de seguir o exemplo que a Igreja Católica tem dado. Relativamente a como se deve viver a fé de cada um, cumprindo as regras contra esta pandemia”, afirmou.
Sobre a reunião com D. Manuel Clemente, o primeiro-ministro apontou que Maio “é um mês particularmente importante para a Igreja Católica” e, por essa, razão, está a ser mantido o diálogo entre o Governo e a Igreja para perceber como acomodar celebrações com as medidas de distanciamento social necessárias, nomeadamente as celebrações do 13 de Maio, em Fátima.
Sobre a reunião com D. Manuel Clemente, o primeiro-ministro apontou que Maio “é um mês particularmente importante para a Igreja Católica” e, por essa, razão, está a ser mantido o diálogo entre o Governo e a Igreja para perceber como acomodar celebrações com as medidas de distanciamento social necessárias, nomeadamente as celebrações do 13 de Maio, em Fátima.
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